27 de junho de 2014

• As correntes internas

junho 27, 2014 9 Comments

Ao que estou presa?
Se não na margem estreita
Dessa imensidão dentro de mim que não podem ver

Como aquela presa indefesa
Correndo em campos árduos e a espreita
Olhares maldosos para me entorpecer

Que campos estes da paisagem ingênua e intacta?
Em um tempo que não é igual outrora
Tudo se tingiu de preto e branco de repente

Por entre secos galhos esta imagem densa e compacta
Daquele imaginário de que teria ao ir embora
E agora mais ainda é um frescor inconsequente!

(Por estar sem correntes internas?)

Autoria: Franciéle R.Machado