• As correntes internas
Franciéle Romero Machado
junho 27, 2014
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Se não na margem estreita
Dessa imensidão dentro de mim que não podem ver
Como aquela presa indefesa
Correndo em campos árduos e a espreita
Olhares maldosos para me entorpecer
Que campos estes da paisagem ingênua e intacta?
Em um tempo que não é igual outrora
Tudo se tingiu de preto e branco de repente
Por entre secos galhos esta imagem densa e compacta
Daquele imaginário de que teria ao ir embora
E agora mais ainda é um frescor inconsequente!
(Por estar sem correntes internas?)
Autoria: Franciéle R.Machado
Autoria: Franciéle R.Machado