19 de agosto de 2012

• Abismo sutil

agosto 19, 2012 12 Comments



Para onde iriam os enredos antigos?
Caindo junto com a geada
Que cobre os sorrisos calorosos

Será que as vidas são castigos?
De quem atravessa a madrugada
E olvidando planos pretenciosos

Por hoje deveria adormecer
Ainda mais do que foi outra vez
Pois não já mais o que indagar

Antigos e breves enredos acabei
O profundo suspiro quer se achar
E hoje, as coisas vão se desvendar

Essas coisas que abandonei
Enfrentar um sutil abismo sem lei


---Fran. Machado

7 de agosto de 2012

• Esses caminhos da candura

agosto 07, 2012 9 Comments
Aqui tão perto te ter me faz
Ter o receio que jamais senti transparecer
Só parece outro sonho de quem não tem pés no chão
Segue os caminhos da candura enquanto toca tua mão

Essa melodia se espalhando por esse anoitecer
Te senti tão perto de sufocar minha maledicências
A dizer coisas e em seu olhar querer
A liberdade em compartilhar nossas vivências

Propor do amor jamais se esconder
Mesmo que o incerto, o tempo incerto o depois não prever


--- Fran.Machado