Às vezes meus sonhos parecem morrer

E muitas vezes renascem sem se ver

Um tempo de incertezas

Deixando-me sem ter o que falar

Por maior que seja a profundeza

Desse imenso mar

Eu vou nadar e alcançar

Mesmo quando as ondas tentarem me empurrar

E a tempestade querer ressurgir

Eu vou sonhar e sumir no meu isolamento

O sofrimento que pode nascer

Tem que um dia desaparecer

Não posso mais ter que crescer

Pensando que simples problemas

Não vão se resolver

A fé que nos faz crescer

Esses são outros versos livres simples

Que estavam presos sem correr

Eu preciso me contentar

Parece que estou me sentindo novamente

E assim é melhor e eu de volta

Normalmente

Ao meu redor tudo se descongelou

A lágrima com o sorriso voltou

Voltou

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Autoria: Franciéle.R.Machado

Sobre viver em vão
Contando cada clarão
Sumindo no céu
Deve ser muita altitude
Para essa grande queda livre
Pouca gente sobrevive com virtudes
Com certeza restarão incertezas

Como vivi cantando sem voz?
É muito sonho a viver
No caminho muitos de nós desencontrados
Devo sobreviver no mundo nunca parado

Viver em vão
Para logo esperar a superação
Solta no martírio da desilusão
Carregando-me pelas mãos
O lírio amassado na multidão
Na queda da vida
Movida por pedras caindo
E destruindo a luz do sol

Quando quase consigo chegar
É preciso ter que recomeçar
Não vivendo em vão
Mesmo se tentar e não conseguir
Deixarei uma marca de que
Um dia vivi por aqui

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Autoria: Franciéle.R.Machado

Não espere o sol sumir para poder ver
O que acontece é que tudo passa sem ninguém perceber
E não fazemos nada para tudo mudar
Acho que tudo é passageiro e vai logo acabar
Achava há alguns tempos atrás
E nesse momento vejo que parece estar do jeito
Que sempre busquei e imaginei
Verdadeiros e reais acontecimentos
E começo a rir de qualquer jeito
Por causa de contraditórios sentimentos

Jogos que em algum momento vamos perder
E meu empenho vai embora jogado fora
Todas as respostas não chegam a dar certo
E o correto nesse momento não é desistir
É rir, é ir, e voltar
Não começar a chorar porque dói o sal no rosto
Qualquer desgosto não é lágrima é força
Mesmo que não apareça logo uma solução
Não esqueça que há sempre uma luz

E por que as coisas querem e são assim?
Agora não enxergo o fim
Ninguém vai se importar se eu correr e cair
Pois a vida é cada um por si
E tenho que me acostumar
A ser sozinha e com minha própria companhia

Logo vai passar e tudo vai se esquecer
O sol a evaporar o liquido
Aquela lágrima a dissolver
Sem precisar de um lencinho e de nada
Sozinho para seu próprio rumo

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Autoria: Franciéle R.Machado

Um tempo de emoções desapontadas
Eu tinha um pouco de força para correr
Mas fiquei sempre no mesmo canto parada
Deixando o ânimo morrer

Hoje eu vou respirar bem fundo
E escrever meus profundos
Sonhos e pesadelos
Na grama de joelhos

É só mais um momento especial
Outra vida vivendo normal
Simplesmente quero escrever
E deixar cada segundo correr

Encontrar a luz
Do meu coração que grita
A razão que nem me conduz
Tudo em mim sem parar palpita

Gritos no meu interior
De grande altura corre risco tudo que é inferior
Emoções desapontadas
E logo atiradas

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O céu era mais belo antes
E agora anda meio estranho e pálido
Meus instantes
Perdendo-me no meu mundo isolado

E tenho observado que nada voltou
Meu sorriso ainda não se esgotou
Minha mente ia a tantos universos
E sempre se formando novos versos

Eu queria que todos sorrissem eternamente
No mundo real não é possível normalmente
Eu queria não me decepcionar
Com qualquer verdade reconhecida no olhar

Ser feliz sem ter limite
Formar os mais diversos palpites
Enquanto tudo vai girando
Estou à felicidade eterna procurando

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