31 de dezembro de 2010

• Estáticos deslizes

dezembro 31, 2010 16 Comments


Umas vozes circulam

Em cima de minha cabeça

Cansada e desesperada



Junto as ideias pulam

E me deixam com que as esqueça

Cada invenção precipitada



Permitindo-me de me sufocar

Deitada olhando as matizes

Que um dia já me reavivaram



Enfim vou me aconchegar

Nos estáticos deslizes

Das minhas ideias que se enfumaçaram



Tudo seria um elo no final

Em permanecer de olhos abertos

Ao barulho dessa quietude



Nessa condição habitual

Futuros distorcidos quase conserto

Mas essa não é minha virtude



Não...


---

Autoria: Franciéle R.Machado



_______________________________

Recado!



Obs: Leitores eu estarei viajando de férias por um mês a partir do dia 3, mas depois retornarei ao Blog, não estou o abandonando...



Que saudade sentirei daqui!

Volto só em fevereiro!


Não deixem de comentar pessoal =D

Beijos e Abraços.

Um Feliz ANO NOVO!

24 de dezembro de 2010

• Felicitações/ Sempre Avivando

dezembro 24, 2010 7 Comments




Logo abaixo um Poema especial para essa data! =D



---------------------------

---------------------------------------------------------






Talvez um brilho surgindo

Até nos olhos mais quietos

São mais do que luzes piscando



E junto os sinos tinindo

Trazendo abraços diretos

A noite de Natal sempre avivando



O aniversário do Grande Jesus

Que é mais do que presentes compartilhados

A eterna união, sendo o amor relevante



O olhar é o que mais reluz

Mais do que os enfeites pendurados

A beleza desse dia é constante



No comemorar dessa data festiva

Importante mesmo é o Seu aniversário

A sede de vida que Ele transborda



Que paira não só no Natal, é sempre viva

Em todos os dias do calendário

Nossa alegria Ele sempre borda!

---

Autoria: Franciéle R.Machado


19 de dezembro de 2010

• Noite de Dezembro

dezembro 19, 2010 9 Comments




É alegria, mais que euforia
Está ultrapassando meus poros
Vem rápido e pulsar irradia
E no interior a amedronta evaporo

É a paz em te reencontrar!
Um bater do coração, acelerar!

A infinidade de bobos sorrisos
Boba tenho muito sido?
Saberá um dia que te preciso
E que essa emoção só tem vencido

Que fulgida paz se aconchegando
E o travesseiro abraço
Imaginando estar te abraçando
E uma noite dessas junto a teus passos

A você que me desprende
Faz com que eu me renda
Ao gritar o amor que te surpreende
Tão imenso que me perco em fendas

Assistindo você completar
O que um dia foi apenas silenciar


---

Autoria: Franciéle R.Machado

11 de dezembro de 2010

• Leve descansar

dezembro 11, 2010 23 Comments


Inerte de fatos reconheço
Esse abstrato sem reais amores
Só a tempestade de paixões temporárias

Num verter de sorrisos, desconheço
Que um alguém me daria cores
Nessas horas nulas diárias

Meus olhos sorrateiros de tormento
De um drama puro e sem razão
Assim se esvai esse interior

Em mim próprios julgamentos
Do que faço em distração
Despenco na seda de estar sem amor

É um desacostume esse vazio se apoderando
Mas acho que enfim estou descansando

---

Autoria: Franciéle R.Machado

Imagem: Oprisco

8 de dezembro de 2010

• Ofusca meu redor

dezembro 08, 2010 7 Comments


Queria poder contar as estrelas
Que pairam sobre mim e brilham
É estranho como nunca vão embora
Permanecem e cintilam

E perdi mais uma hora
Olhando para cima
Procurando talvez uma rima
Que encantasse tudo aqui em volta

Permaneço buscando respostas
No brilho que ofusca meu redor
O chegar da noite me deixa melhor

E posso ver tudo brilhar
Pontos soltos pelo ar
Somente ao dia somem,mas não saem do lugar

Queria só ser assim
Sempre e sempre persistir
Jamais me deixar fugir
E brilhar até o fim
---
Autoria: Franciéle R.Machado

24 de novembro de 2010

• Sutil desespero

novembro 24, 2010 12 Comments


O amor sempre lento se achegando

Poluindo-me com um sorriso profundo
E uns olhos me deixam viajando
Com uma luz reluzente bem no fundo

E quando me afasto, não mais existo
E fingindo que muito resisto
Acalenta ainda mais esse tal amor
Que não é apenas uma cor

É uma paleta de vivas cores
É estar em mágicos esplendores

Que pelas esquinas encontrei
Quando insensata tanto acreditei
Essa minha sutil espera
O embalo do amor me desespera

---

Autoria: Franciéle R.Machado

13 de novembro de 2010

• Brando nos meus olhos

novembro 13, 2010 9 Comments

Um instante lembrando-me do pó
Sempre brando nos meus olhos
Costumava ser um sentimento de conquista
Despertando do sonho

E já tão fora de minha visão
Deparo-me a ouvir a comoção
E essa água em meus olhos nunca cai
Nada vejo, nem sei o que se esvai

Mas ainda bem que nada é eterno
E acabou-se como todo esse inverno
Disponho minhas novas realidades
Reinvento as mais lindas fraudes

E essa nuvem insensata
O discorrer de fatos agora relata
Que o vago pó em meus olhos havia invadido
Mesmo temendo brandamente terá saído

E sai
---
Autoria: Franciéle R.Machado

29 de outubro de 2010

• O deslocar de sentimentos

outubro 29, 2010 18 Comments

Muito minha noite se esgota
E o ventilador desloca
A impureza de ouvir a fofoca
Sobre a espera em derrota

Faminta por um talvez nessa situação
Almejando a própria reconciliação
Retornar a se ouvir
Retornar a se sentir

Luzes do oeste que devolvem olhares
Deixa-se o coração em altares
No impróprio retorno do nada
Enfim, assim sinto-me avivada

Estranho pode o eco parecer
Mas isso facilmente prova
Que depressa se pode perceber
O inicio de uma vida nova

De sentimentos estagnados
Onde antes tudo era sentido
E onde o agora deixa de ser fragmentado
Para que no futuro seja vivido

---

Autoria: Franciéle R.Machado

16 de outubro de 2010

• Breves Modificações

outubro 16, 2010 11 Comments

Uma abstinência que tortura
Agonizante vivencia não mudada
Total descaso e assim frágil alienada
Sobreviverei intacta se por ventura

Algo trouxer uma viva modificação
Abstinente por alguns novos trajetos
O meu profundo e não concreto
Quer vagar fora da falsa e demasiada perfeição

Só sei que as curvas da verdade cercam
Algumas águas em pleno sol logo secam
Aqui sempre solta e pulando estavelmente

Útil e mediana e quão entorpecida
Admirarei a cada leve subida
Meu agora se modificando rapidamente
---
Autoria: Franciéle R.Machado

13 de setembro de 2010

• Noite imprópria ao amor

setembro 13, 2010 8 Comments

Você tem sua presença restrita
Ao meu coração que nem palpita
Nem dor, nem sorrisos, nenhum sentir
Toda a frieza em mim a existir
Impróprio esse jogo do amor
Leve vou me misturar a cada dor

Que noite cheia de aventura
Mostra a minha estrela futura
Sempre sós nesse anoitecer
Com os nãos a sempre dizer
Nem dói, nem nada constrói
Como você serei,quem ao amor destrói

Isso posso sentir em extremo
Enquanto não mais nem nos vemos
A noite é aquela em que estou vazia
O amor que nem mais no peito vivia
O milagre de estar nada sonhando
Do mundo já me soltando

Noite imprópria a atos e fatos
Devo ser apenas todo o abstrato
A amargura cheia de vivacidade
Como sem a sensibilidade
É desconhecido e meio que dolorido
O amor forte e vivo tem fugido

Pelas mãos, pelo coração
Por enganação, por falta de carinho
Por possuir imensa desaceitação
Tendo sempre um só caminho

---
Autoria: Franciéle R.Machado

21 de agosto de 2010

• Tudo transparece

agosto 21, 2010 27 Comments

Transparência entre sentidos
E grande indulgência
Acerca-se sobre todo o espaço
Modesto e com passos largos

O que preciso? Já não me indaga
Lugar postiço, não me esmaga
Acostumo-me a não me encontrar
Na onda desse som a ecoar

Porque essa aflição inventada
Não se passa de palavras paradas
Transparente essa luz ilumina
Na envolvente neblina

Descrevo bem mais que o sentido
No transparente mundo dividido
Deixo-me transparecer
Permito que tudo possa se perceber
---

Autoria: Franciéle R.Machado

14 de agosto de 2010

• Lacuna de imperfeição

agosto 14, 2010 13 Comments
Você marcou algo no meu coração
Seria segredo se não fosse cada olhar
É ruim se esconder em imperfeição
Sempre se ouve algo no silenciar
Não é nada, a sua ausência total
Em acaso ando me perdendo isolada
Acho que você é um ser irreal
Sumiu e deixou alguma parte marcada

Terno tem sido somente sentir aperto
No coração propenso a inquietação
Só que ao menos só estive perto
Não falei nada no meio da agitação
Que descontente arranca a miragem
Silenciosa que cobre o depois
Sentir pode ser de passagem
Que vai querer quebrar a nós dois

Só sente algo desnorteado e não quebra
Um grito soa do meu peito revoltado
A fim de quebrar das horas a regra
Insistindo para que passem rápido
A paciência estava sendo medida
Talvez eu nem saiba quem você venha a ser
E será uma desnecessária despedida
A confusão vai se corromper

Só acho que o menos doloroso é ser inconstante
Para a dor queria trazer esse calmante
E não o esperar a todo o instante
Isso só sufoca meu estado intolerante
---
Autoria: Franciéle R.Machado
Imagem: Andrea Hubner

1 de agosto de 2010

• Eufórico tumulto

agosto 01, 2010 13 Comments



Desse eufórico tumulto sentimental
Um amor renascente, porém mortal
Assinando confissões já desprovidas
De total proeza escurecida
Via-me na incansável armadilha

Os ares recuaram e me deixaram
Contigo só me prepararam
A extremidade de toda a emoção
Quando escapam os pés do chão
De sentires essa grande ilha

É notado o tormento fascinante
Bem, até que o ruim se levante
Vou encarar qualquer distração
Esquecer do silêncio da estação
A admirar a morbidez

Há o embalar em uma indecisão
A folha a roer a sensação
Uma loucura de querer escrever
Internamente tudo se desfazer
Ao encontro da sensatez
---
Autoria: Franciéle R.Machado

18 de julho de 2010

• Inconstante trilhar

julho 18, 2010 21 Comments

Constante eu estou observando
O delicado dia a ser submerso
Nessa proeza me questionando
O como tudo me anda inverso

Esquecendo do quanto às barreiras
Estreitas são, caem num leve empurrão
Isso descreve a minha lógica satisfação
Que persegue a cada perseverança corriqueira

A perseguição faz perder minha alma incontida
Vai a diluir-se a perseverança
Meus passeios e devaneios na andança
Fazem com que tudo vire poeira varrida

Constante poderei ser?
Uma pergunta em questão
O tormento de espairecer vai dizer
Seja a dor ou a satisfação

Sim, inconstante em lutas me vejo ser
A perseverança a correr...
Mudanças brevemente procuro suceder
---
Autoria: Franciéle R.Machado

5 de julho de 2010

• 1 ano de Blog/ Suportar meus escombros

julho 05, 2010 21 Comments

Hoje dia 5 de julho de 2010 e o Blog fez 1 Aninho, seu começo foi em 05/07/09 apesar de estar no meu perfil junho é em julho .Fazer um ano de blog é algo que é gratificante pelo fato de que este projeto está sendo levado adiante, que essa ideia agradou a outras pessoas também.
O blog começou simples, eu não tinha nenhuma noção desse mundo dos blogueiros, foram horas de dedicação para descobrir coisas a mais para o blog.

Agradeço a todos que acompanham minhas palavras, a todos os seguidores, os comentários, as visitas que recheiam esse espaço com a presença de todos, não é mais um blog solitário como um dia foi, não tinha divulgação e um comentário era raro, mas mesmo assim eu postava pois simplismente queria largar aqui tudo o que tinha a dizer.

Hoje é bom ver o quanto há gente que gosta de ler, de sentir, de poetizar pela blogosfera...

1 ANO DE BLOG!
____________________________________________

Agora aqui um Poema, o que não poderia faltar!


Suportar meus escombros

Preciso de tolerância para esperar
Dessa vez para escutar
Só a sensatez
Em buscar mudanças de uma vez

Preciso de milhares de sorrisos
Sentir-me voando num paraíso
Quem se importa com isso?
Se o isso é tão indeciso

Amanhã quero um ombro
Para me ajudar a apoiar escombros
Por velharias da minha memória
A fatal e simples história

Esses pedidos que vagam torrencialmente
É como viver displicente
E buscando uma alma contente
Onde há na própria frente

Muito não se vê
Pois passa tudo de uma necessidade
O tudo preciso! Para me alegrar há se entorpecer
Todos precisamos de alguma felicidade

Oculta, e nunca se sabe aonde
Tudo a esconde
Apenas o amor que surge alegrando
E falsas tristezas tirando

Preciso apenas de mim e Deus
E pessoas que me amem, mais alguém
A essas guerras interiores dou adeus
Pois não vejo alegria na solidão, sem ninguém

É como viver buscando alegria
Onde nunca tem
É buscar o que está na cara
Encontrar a felicidade rara

Parece ser difícil, mas encontrarei
Pelo coração irracional tentarei
Com machucados e tombos
Saberei suportar meus próprios escombros

Talvez a felicidade esteja sorrindo agora

Só que não posso ver
---
Autoria: Franciéle R.Machado

27 de junho de 2010

• A vista paciência

junho 27, 2010 17 Comments
E com esse acelerado palpitar momentâneo
O tempo se congelou de um modo drástico
A minha razão ainda reside no subterrâneo
Mostra-se escondida e o viver estático

Guardou-se de todas as conversas
Esqueci o sono que estava chegando
Por fim fico com tantas controversas
Ao mirar o pensar sussurrando

Não mais ressuscita o voltar atrás
Ou talvez se complete algo sensato
A inteligência de procurar alguma paz
A minha razão procura deixar intacto

Tudo, as palavras, algum sentimento
A voz que em um momento congelei
Agindo assim é o maior fingimento
Em alguns casos a melhor lei

Despedacei todos os fracassos
Devolvi planos nunca conseguidos
Limitados passos
Aos poucos, o destino tem resolvido

Ou quem sabe não!
Vivendo com razão e sabendo o melhor
A paciência perante cada afirmação
Na espera do que vier ao redor
---
Autoria: Franciéle R.Machado

19 de junho de 2010

• Divagações insones

junho 19, 2010 11 Comments

Em desespero sentindo
Nas veias meu sangue parar
Um desalento que vem consumindo
Deixando-me louco a vagar

E perambulo, esqueço, quase apago
Mas dormir já não me é possível
Lá está o meu café amargo
Cheirando o sono inacessível

Acompanha a cada rígido palpitar
Dos pulsos outrora marcados
Aqui na janela venta um assoviar
Ou serão sussurros de outros não sossegados?

A insônia vem me desolar, impiedosa
Deixando-me perdido em flashes de dor
Tão destrutiva, mata-me uma magoa silenciosa
Danosa, maldosa, miragem de amor

A cada palavra escrita, vai-se meu sono
A cada minuto gasto, ganha-se o medo
Outra noite cercada de óbvio abandono
Será que vem vindo a morte mais cedo?

Inquietação cruel, mas temporária
Deslizes insanos da faixa etária
Contradiz o sono a fazer tudo perdida ilusão
E o café fumaçando sempre à mão

---

Autoria: Franciéle e Marvin Cross


(Este foi um dueto criado em parceria com o Poeta Marcos Vinícius , via Msn, foi uma experiência muito especial, foi divertido, duas mentes em uma ideia só,falando sobre o que estavamos sentindo na hora que foi escrito, o Sono =)

12 de junho de 2010

• Tem que ter emoção

junho 12, 2010 21 Comments

Minhas indecisões são diversas
Na formação de opiniões inversas
Parece-me haver um abismo aqui perto
Uma queda com machucados incertos

Porque que não me encontro?
Em um longo desencontro
Perdidos em qualquer sonho por aí
Sinto como se meu coração fosse sair

Encontrei com dores e alegrias
Encontrei com realidades e fantasias
Encontrei um abismo profundo
E algo mais além da calmaria

Costumava o sol ser mais duradouro
E a minha noite é como um tesouro
Quando vou encontrando palavras mudas
A poucos passos de lembranças agudas

Corra, sorria,chore,caia, levante!
O que for o melhor a fazer?
Invente uma frase sem noção, cante!
Os momentos não param de correr

Demonstram pouca exatidão
Cada dia tem que ter emoção

---
Autoria: Franciéle.R.Machado

4 de junho de 2010

• Tão vulnerável

junho 04, 2010 26 Comments


Tarde sem o esmero céu com cor
Vulnerável está tudo tão pálido
Embaralho as poucas horas ao esplendor
Contando com o curto e estremecido passado

Esta minha chance de inventar
Destina-se ao prazer de buscar descobrir
O dia nublado passará e volto a imaginar
Esse dia assim tão silencioso deve logo se ir

No fundo de mim talvez seja diferente
Eu goste do dia molhado, meio envolvente
Apenas por hoje é um não dito

Isso é uma magoa desse destino
Como tudo se borrou em desatino
Ao céu a escurecer, tudo omito
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

28 de maio de 2010

• Submete-se

maio 28, 2010 20 Comments


Sob um dia tranquilo de frescor
Sei o quanto se submete o esplendor
A preencher qualquer espaço vazio
Esse é um drama em que me contagio

As sensações de confusão são todo o inicio
Para ficar perto de um precipício
Não na vida real e sim em um sonho
Amei ao espaço oco, o nada, assim me ponho

Paralisante, as minhas mãos imobilizadas
Hipnotizante, ao esperar na calçada
É o inacreditável,
Imensurável

Acordar da cegante confusão
Rumo à contagiante desilusão
São os tempos passageiros
Penso em guardar junto as flores, no canteiro

Aquele verso que não tem importância
Aonde explica a completa tolerância
Deixo que o esplendor dos dias se submeta
Que o que for seja o tempo tudo ajeita

Até os dias que querem ser confusos
Até esses versos intrusos
Fazendo-me e fazendo-te perceber
O que o tempo faz dissolver
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

19 de maio de 2010

• Cortinas Rasgadas

maio 19, 2010 20 Comments


Calada
Não consigo totalmente desabafar
Sonhando sempre só e desnorteada
Pelo tempo improvável que deixei a esperar

Esperando com um pequeno sorriso
O nada, de todo esse nada
É a esperança de um trajeto indeciso
E esse nada, é outra canção não aproveitada

Pois esse vento que me levanta
Vem a ser o mesmo que depois me espanta
E as cortinas rasgadas me impedem de sorrir

De demonstrar meu expressar, falar
Ao ressurgir e me mostrar
Retorno bruscamente a saída para fugir

Novamente pareço não ouvir aplausos
Por buscar ocultas soluções
Batam palmas a todos que lutam também!

Peço um breve abraço
Forças que se juntam a redenções
Aquele ninguém se tornou alguém

As cortinas rasgadas se renovam
E as lutas agora provam
O poder da força de um mero abraço, aplauso

A saída é o amor?
Talvez seja isso algo meio que questionador
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

14 de maio de 2010

• Qualificações

maio 14, 2010 23 Comments

Não!
Jamais signifique a falta de força
De um lutador
E se qualifique como alguém sem amor
Será desta forma quem?
Do planeta uma visão embaçada
Ou a uma expressão desleixada

Não!
Nem qualquer desistência quando o sonho é real
Nem um palpitar normal
Nem a escuridão que se acerca
Sim a essa luz que por aqui cerca

Sempre serei a esperança palpitando
A euforia que chega sempre dançando
Mil escolhas, mil qualificações
Pretendo ser uma das soluções

De variados problemas
Rindo da vida a constituir lemas
Observar essa grande qualificação
Não deixar que a maldade adentre
O batimento do meu coração
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

6 de maio de 2010

• Levar a um conserto

maio 06, 2010 38 Comments


Quando tudo se fecha aos meus olhos
Em nenhuma das desilusões penso
Com alguns risos compenso
O que a desilusão trouxe-me recentemente

O sol não está nascente
E nesse momento em um dia nublado
Sinto-me nos profundos machucados
Receios e feridas de um coração desprezado

Deixe-me ir aonde o coração não aperta
Que a fraqueza nunca exista
Deixe-me uma pequena pista
Aonde que é onde se conserta?

Os feridos corações
As mais frágeis emoções

Esse último adeus nesta tarde nebulosa
O conserto deixará mais ameno
Serei eu calma e cuidadosa
Para não transportar as pisadas neste terreno

Serei eu sempre forte e preparada
Para não precisar consertar novamente
O que a desilusão me guarda
É eterno que creio no sol nascente

Se notar alguém algo cantando
Ou alguma alta música tocando
Sou apenas eu deixando consumir
A cada dor que a mim vier se unir
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

1 de maio de 2010

• Flutuando entre verdades

maio 01, 2010 17 Comments


O silêncio preenche
Na hora que a alma se enche
Com verdades não percebidas
Nas virtudes não recebidas
Tarde sem sol brilhando
Nebulosidade fora do que se estava planejando

Eu, você, nós
Flutuando entre o eco agora
Sempre sós
Com essas verdades fora de hora

A luz que desaparece
Daria o nome dela de verdade
Incontestável e que me esquece
Olho a ela sem ser covarde

Flutuando entre as verdades
Pensei eu ser como a luz de uma estrela
Achei me enganei na maldade
Fora como sempre não sei sê-la

Não sou não somos.
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

25 de abril de 2010

• Esse medo eu vou enfrentar

abril 25, 2010 9 Comments


Preciso bem mais que respirar
Quando o céu fica alaranjado
Sinto o instante a parar
No meu quarto bagunçado

Escrevendo e cantando
E isso é a minha euforia
Minhas ideias se juntando
Ficou para trás outro dia

Sei que lá fora anda uma multidão
Muita gente sem medo de surgir
E nunca renuncia a minha solidão
Cansei de muito fugir

Os olhos dos outros me reprimem
Aqui nas palavras livre sou
Meu rosto exprime
Certo temor e em frente vou

É um medo acompanhado do desejo
De mostrar minha maneira
A timidez que vejo
É coisa passageira

Do meu quarto bagunçado
Posso sentir a coragem chegar
Jamais será um sentimento rápido
Esse medo eu vou enfrentar
Enfrentar!
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

20 de abril de 2010

• Na linha da vida

abril 20, 2010 12 Comments


Aqui estou aguardando
Por falta de coragem
Levando pouca coisa na bagagem
A fugir em tudo pensando
Extasiada de um silêncio e uma magia
Que me enche de nostalgia

Vocês não me vêem agora
Sempre perdi o tempo, as horas
Embora aqui surjam oportunidades
Teimo a enxergar, a ver a causalidade
Esteja eu em qualquer lugar
Perdi as horas, tenho que esperar

Esperei demais e esperarei mais
Havia deixado para trás a importância
Agora o meu caminho está em paz
Era a minha ignorância
Em tudo que deixei passar
Na linha da vida
Buscarei acreditar
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

16 de abril de 2010

• Como um pássaro voando

abril 16, 2010 15 Comments



Quero acreditar nesse amor
Como se fosse um passáro voando

Não sentindo nenhuma dor
Quando está lhe alcançando

Escute que me tornei a voz!
Que fala aos seus ouvidos

Quando está só
Até quando está entristecido

Eu te amarei
Um sentir profundo

Eu logo te esquecerei
Sairá de meu mundo

Acreditar no seu olhar?
Isso é sonhar demais

Você não me ama e vai me machucar
Prometo que logo não te amarei mais

Insisto em esquecer
Insisto em não saber

No amor que aqui dentro permanece
Que lágrimas derrama

Entristece
Um coração que ama

---

Autoria: Franciéle.R.Machado

11 de abril de 2010

• Mínimo fragmento

abril 11, 2010 20 Comments

Tarde, minha tarde
A esclarecer antigos sentimentos
Minha grande perda neste acalento

Só receio a profundidade
Com que a canção toca a me emocionar
Trazendo o sorrir ou o chorar

Nunca foi proibido chorar?
Tinha que ser proibido amar
Parecendo algo a faltar

No fundo dessa alma
Talvez saiba ou não
Procurando calma
Até então

Vago sentir
Chega a mim sem pretensão
Explicações não bastam
Não se retratam

Deixe-me em paz
Deixe-me ser como uma pintura
Ali parada e desenhada
Sem nenhuma modificação

Pintura escura
Perdida entre alguma escuridão
Que talvez tenha alguma emoção
Que não seja significativa
Sim alusiva

A qualquer opinião
A qualquer coração

Ser como um sentimento
Sem pulsação
Um mínimo fragmento
Uma frágil decoração

---

Autoria: Franciéle.R.Machado

5 de abril de 2010

• Admiro

abril 05, 2010 12 Comments



Na sobreposta linha
Do meu pensar
Nada que possa se limitar
É possível tudo a quem caminha
Sem desistência, com paciência
Fortificada alma
A quem dou palmas

Só por observar o lutar
A quem para frente andar
Sem regredir, sem fugir

Traz certa admiração
A fé mostrando a direção
Leva ao ponto de um otimismo
Dando um fim ao pessimismo

São impulsos imperfeitos
Isso sei
Sendo que de algum jeito
Realizam-se planos como planejei

Admiro a quem é forte, com determinação
Por jamais desistir
Que se levanta de uma escuridão
Até quando se está para cair
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

1 de abril de 2010

• Solidão colorida

abril 01, 2010 15 Comments


Eu quero a minha solidão
Sem nada mais
Pois mesmo na multidão
Não sei reconhecer a paz

Um momento e estranhamente
A poeira vem levantando
E absurdamente
A poesia se silenciando

Nunca soube perfeitamente gritar
Nem agradar
Só sei ver a simplicidade
Há se espalhar na cidade

Cheia de cores a se desbotar
A solidão é a minha cor
Quanto ao receio, sempre me calou
São palavras que revelam o sol a se pôr

Na minha mente irreal
No coração sentimental

---

Autoria: Franciéle.R.Machado

27 de março de 2010

• Estranhamente

março 27, 2010 10 Comments


Estranhamente me sentindo
Fugindo de todos os pesadelos
Joelhos que andaram bastante
Invadindo instantes perfeitos

Estranhamente a parar
Deixando o silêncio por mim a falar
Era muita irrealidade a mudar
Sem lágrimas para derramar

E esses palavras o que transmitem?
Um olhar, um fato, não há limite
Os erros que se reeditem

Estranhamente sem palpites
Desejando mudanças verdadeiras
Sempre e sempre
Mudanças
Indo atitudes passageiras
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

20 de março de 2010

• Essa Noite

março 20, 2010 22 Comments

Lágrimas que caem
Enquanto a noite transparece calma
E pensamentos saem
Gritos do fundo da alma

Você parece não ouvir
Não consigo te passar o que estou a sentir
E quando olho rapidamente seu olhar
Sinto esse mundo se completar

E sempre se tem que ir
Deixando para trás amores iludidos
A noite que vi novamente me fez sentir
De novo com machucados feridos

Viver longe sempre será o que mais machucava
Apenas vivo me contentando com o vazio
E com sonhos perdidos nada se esperava
O amor que sinto não se contenta mais no frio

---

Autoria: Franciéle.R.Machado

11 de março de 2010

• Tirando limites

março 11, 2010 15 Comments

O céu mostra para mim
Um sorriso tímido
Que vem tirando limites sem fim
Algumas palavras nos meus ouvidos

Dia que surgiu e deixou sensações
Um horizonte coberto
Correr e sentir o ar sem aflições
Esses sorrisos descobertos

Hoje se foi tranquilamente
Amanhã se vai novamente
O que faz a diferença
São as poucas e melhores presenças

Constantes que me fazem sorrir
Como posso tanto imaginar?
Sentir e sentir
Observando o tempo passar

Um mero sorriso tímido
Desaparecendo no céu
É algo passageiro e era nítido
As nuvens o tapando com seu véu

Amanhã talvez retorne
Amanhã!
Novamente junto ao céu
Se contorne

---

Autoria: Franciéle.R.Machado

7 de março de 2010

• Outro modo de expressão

março 07, 2010 13 Comments
Lugar encantado
Separado pela verdade e a mentira
A realidade vista ou não vista
Que me atira para distante

Cantar e cantar sem parar
Gastar essa nossa voz
Gritar bem alto
Nada é igual a cantar
Nada pode te levar
Para outro lugar em alguns minutos

Apenas ouço uma canção a tocar
Minhas batidas do coração
Acompanham o ritmo
Comece música a tocar
Encante o ar
Eu espero o ar da canção
Ecoar trazendo emoção

Leve meus sentimentos
Por alguns momentos me sinto invadida
Pela vontade de cantar e dançar
E eu vou cantar para todo mundo escutar

Na canção
Encontro uma solução
Outro modo de expressão
---

Autoria: Franciéle.R.Machado

2 de março de 2010

• Sofrer?

março 02, 2010 10 Comments

Quantas vezes ouvi meu coração gritar?
E sempre foi um motivo para chorar
Sem ter que olhar mais para o chão
Agora pareço estar me sentindo vazia
Esses dias vão se resolver
Sofrer?

Pensei que nunca ia ter que me prender
Observando a ilusão que ia
Pendurada e minhas mãos cedendo
Eu caia por conta própria
E não ninguém nada via

E sofrendo por pequenas frustrações
Isso é passado enterrado
Bem longe da minha visão
Longe de qualquer escuridão
Espero

Não posso mais me acostumar
Eu tenho vivido e não mais me iludido
Deixando tudo
No esquecimento na minha memória curta
Não sou mais tão egoísta

Vivendo a cada dia
Isso eu espero
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

24 de fevereiro de 2010

✿ Esperança enterrada

fevereiro 24, 2010 15 Comments



Quantas vezes ouvi meu coração gritar?
E sempre foi um motivo para chorar
Sem ter que olhar mais para o chão
Agora pareço estar me sentindo vazia
Esses dias vão se resolver
Sofrer?

Pensei que nunca ia ter que me prender
Observando a ilusão que ia
Pendurada e minhas mãos cedendo
Eu caia por conta própria
E não ninguém nada via

E sofrendo por pequenas frustrações
Isso é passado enterrado
Bem longe da minha visão
Longe de qualquer escuridão
Espero

Não posso mais me acostumar
Eu tenho vivido e não mais me iludido
Deixando tudo
No esquecimento na minha memória curta
Não sou mais tão egoísta

Vivendo a cada dia
Isso eu espero







20 de fevereiro de 2010

• Ignorando roteiros

fevereiro 20, 2010 26 Comments

Sobre a mesma linha
Atrás de desconhecidos
Ainda me sinto sozinha
Caminhando sem reconhecidos

Gostaria de sentar um pouco
E ver a calma de agora
Com meus dilemas loucos
De repente ir de uma vez embora

Tanto que esperei nesses sonhos
Por falta de ar me sufoquei
Nada mais suponho
Adiante caminharei

Sigam e sigam pelo planeta
Renunciando a rotina até que feliz
Se alguém quiser pode mudar de cometa
Na verdade aqui não se é infeliz

Sobre outra linha e sozinha
Por mim sem seguir os outros
No fim dessa linha serei tudo
Distante do mundo

Que cria um roteiro
Contorcido e nada verdadeiro
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

13 de fevereiro de 2010

• Distúrbio sem prazo de acabar

fevereiro 13, 2010 8 Comments


Me pergunto com toda felicidade
Se eu parei antes da hora estando errada
Se eu desisti sem ao menos cair
A maldade me fazendo ir embora

Quando tudo anda com velocidade
Nunca saberei, mas há chance enterrada
E parei e acho que nem tentei
Tão cogitada no universo estou

Amanhã me bastará apenas
A pequena mocidade
Vagando por dezenas de faces familiares
Que brilham pelos ares com tantos disfarces
A porta da minha casa adquiriu asas
Há tanto lugar escuro no distúrbio do mundo
Um dormir profundo

Quando eles quiserem te fazer chorar
Tente suportar
Mesmo que pareça melhor desistir
O certo é se encontrar e sorrir

Vai saindo pela janela
Suas folhas com muitas indignações
Também serei aquela
No caderno rabiscado sem anotações

E se tentarem te deixar sem forças
Levante a cabeça
E desconheça
O distúrbio que passa pelo mundo
Uma hora deverá se terminar
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

9 de fevereiro de 2010

• No movimento

fevereiro 09, 2010 16 Comments


Viver esperando o universo se mover
E sem perceber estou aqui sonhando
Impacto da luz nos meus olhos
Não tenho aonde perguntar as horas
Há muito tempo tento ir embora
Do meu próprio mundo de escapar
Nunca saberei se é melhor fugir
Ou parar no meu lugar

Gira tudo ao redor
Tudo é muito solitário
Perdendo o horário só contando no relógio
O que é obvio
Que passa o movimento
E em um momento não viverei
Esperarei a hora sensata
Acho que preciso de algum remédio
O tédio não me faz tanto mal assim
Quando percebo que logo o dia chega ao fim
O senso de humor nunca capta
Que há muito mais que ficar esperando

Deixando que o tempo venha
E me traga o que eu mereço viver
Realmente
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

4 de fevereiro de 2010

• As contradições

fevereiro 04, 2010 24 Comments

As palavras vão seguindo desvairadas
Flutuando pelo ar
Tudo falado não é nada
Em tudo existe contradição
Mas são apenas palavras do coração

Apenas mais um contrariada
Traída pelas minhas reais palavras
Absolutamente nada, palavras mortais
Ao que escrevo algumas coisas não fazem sentido

As luzes daqueles sonhos se apagaram
E pouco a pouco me deixaram
Sem palavras para escrever
Fazer tudo perfeito não

A perfeição se foi para distante
Bem longe daqui adiante
Sou apenas mais uma contrariada
Pelo que sinto

O sol cruzou a minha estrada
E me fez estar iluminada
Pelo que conheço agora
Sejam palavras tristes e dramáticas
E também felizes
Que anunciam a minha vida estática
Presa pelas contradições
Seja cedo ou tarde demais
A minha paz sempre vou reencontrar
---
Autoria: Franciéle.R.Machado

31 de janeiro de 2010

• Reclamando sem motivo

janeiro 31, 2010 18 Comments


Há muitas vezes que reclamo
Na verdade mesmo quando está tudo bem
É a absorção da felicidade que chamo
Procurando por ninguém

Nessa dependência de erros assim
Que de algum jeito têm concerto
E esse vício não tem fim
Eu desejo um pouco mais de acertos

Mas eu reclamo sempre
E no final há um agradecimento
Não tem ninguém que relembre
E faz de tudo esquecimento

Melhorar e não reclamar
Agradecer e viver sinceramente
A mais ninguém machucar
Com palavras de reclamação deprimentes

Andei em mesmas rotas
No cotidiano parecido
Acabei fechando portas
Erros vão sendo esquecidos

Não vou ninguém ferir
Com várias palavras sem pensar
Minha boca aos poucos vai desmentir
O que fui sem motivo reclamar
---

Autoria: Franciéle.R.Machado

28 de janeiro de 2010

• As minhas certezas erram

janeiro 28, 2010 18 Comments


O sol não é a certeza
De que tudo está bem
Eu queria que fosse desse jeito
Absoluto que não é

Correnteza
Nesse tumulto não conheço ninguém
Está tudo iluminado, mas não direito
Para aonde se foi a fé?

Há um pouco de ar de chuva aí fora
Isso me magoa e me alegra profundamente
Os assuntos não se acertam
Ficam trancados na cabeça

Só há dúvidas agora
Incerteza completamente
Até mesmo as minhas certezas erram
Mereça ou não mereça
---

Autoria: Franciéle.R.Machado